segunda-feira, 24 de março de 2014

Viva Porto, em família!

Minha nova família na minha nova 2ª casa
Bem, eu contei no post anterior que está muito bacana residir novamente em uma família. É muito giro residir num lar com crianças e estou a adorar por demais passar a ser mais um integrante de uma família tão feliz.

Percebo que aqui no Porto, e não só no meu novo lar, os pais dedicam-se a acompanhar seus filhos na escola. Outro dia estive cerca de uma hora, ou mais, numa praça de alimentação de um shopping, situado ao lado do estádio do dragão. Próximo à mesa que sentei, havia um pai e uma criança. O pai estava a auxiliar o seu miúdo na tarefa escolar. Essa cena eu já havia assistido em casa com a Matilde. Ela é assessorada pelos seus pais, com a irmã mais velha e, recentemente, por mim. Sim! E mais, até já busquei-a na escola.

Talvez por esse acompanhamento familiar na escolaridade dos miúdos que surge o fruto da educação européia, ou ao menos portuguesa. Diversas vezes, sinto-me como um grosso na rua. Incrível como as palavras desculpe e licença é inerente deste povo no Porto. Um simples e singelo esbarro e pronto, ela aparece. E isso não se restringe a idade, pois muitos jovens também abusam dessa gentileza. Sempre que isso acontece, recordo de um esbarro recente meu que sequer levantei a mão e, por isso, sinto-me como um grosso. Não que eu não pretendo ser educado, mas sim porque em SP ou RS isso é quase que um carinho. Por vezes, eu estou a caminhar e quando aproximo-me de alguma pessoa a minha frente, epá, lá vem a palavra. É uma situação que ainda deixa-me sem graça.

Bem, se a minha família esforça-se para minha acolhida, eu tento retribuir em fazer parte dela. Nos últimos dois finais de semana, fui a dois sítios próximos, Póvoa do Varzim e Vila Meá. A primeira, uma cidade pequena, charmosa à beira do mar e a segunda fica no interior cercada de montes. O motivo de minha ida foi que moro com atletas mirins. A Ritinha é nadadora e há alguns anos compete por este Portugal a fora. Assim por ser, recusei os convites de festas e concertos para apoia-la. E, foi muito bacana! O foda foi acordar cedo também no sábado e domingo depois de uma semana cansativa. No domingo, então, puts... Foi difícil, mas fiz questão! Parte disso foi que a Ritinha saiu chateada no sábado, pois seu tempo piorou. E, nessas horas é que devemos mesmo apoiar, afinal de contas, eu sou Corinthians, ops, sou Fiel! E, lá fui assistir à prova que mais gostei da Bárbara Rita Souza. Você pode assistir no vídeo abaixo. Óbvio que ela é a protagonista :D Se num final de semana foi a vez de Ritinha, o outro foi de Matilde. Foi a segunda competição da miúda. Você também pode assistir, neste blog, à primeira das três provas dela neste sábado, 25m mariposa. A qualidade do segundo vídeo é inferior, pois improvisei com o tablet.

As piscinas municipais de Póvoa do Varzim ficam junto à praia.

















Se de um lado era praia, do outro era o estádio do Varzim Sport Club,
time da 3ª divisão nacional. Tive a sorte de assistir ao dérbi local.
Varzim SC 0x2 Rio Ave FC. OBS: Reparem o relvado da 3ª divisão.





Na passada semana foi dia dos pais aqui em Portugal. Eu entrei na brincadeira e comprei uma polo do FC Porto ao Paulo. Baita brother! Merece muito todo o amor em reciprocidade ao que entrega as suas filhas. Por falar em FC Porto, estou numa família portista fanática. Seu Agostinho, pai de Nando, que é irmão de Lisa, fica de fato triste quando o seu clube perde. Pude assistir isso de perto no domingo retrasado, quando perdemos do Sporting, em Alvelade, Lisboa. Você pode ter certeza, no jogo do FC Porto, se não estiver no estádio do Dragão, estarei na casa dele. Vou ser muito sincero, desencanei do Coringão aqui no Porto. Ahh, a distância e o fuso horário contribuem para tal, mas não é apenas isso. Eu, nos últimos tempos, enojei-me com muitos atos das torcidas organizadas do Corinthians. Lembra o bordão do ano passado? Feliciano, você não me representa! Idem, essas instituições. E isso se agrava com a conivência da diretoria do meu clube, do Estado e da justiça com os atos criminais dessas facções. E, isso não é exclusividade da torcida do Corinthians, infelizmente.

Pois bem, assim está minha vida familiar por cá. Domingo, é dia de almoço em família na casa da vó. Somos 10 no total, inclusive comigo. Café, jogatina, brincadeiras, etc... Agora possuo motivos suficientes para dizer que sou uma criança... feliz a brincar com verdadeiras crianças. E, isso inclui os avós, pais, e, as crianças de fato.

Lisa, Matilde e eu quando voltávamos das provas da miúda.
Volto com mais revelações desta experiência. Acho que a próxima será profissional. Já tenho curiosidades suficientes para um post.

Até.

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1 comentário:

  1. Lindo post, como sempre. Dá para sentir todo o amor e carinho que você tem por eles e acredito que vice e versa. Espero que a convivência em família traga a cada dia mais alegrias em sua vida!!! :)

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