domingo, 8 de março de 2015

Namastê




"±meo, vamos abrir o computador e escrever o que você acabou de dizer" este foi o start deste post com o Renatão me incentivando a fazer isto mesmo.

Na verdade, acho que todos os manuscritos são induzidos por uma necessidade de falar sozinho. Hoje, este espaço virtual facilita o diálogo deles com o público. Recordo dos inúmeros relatos que ouvia nas aulas em momentos nostálgicos da primeira comunidade oceanográfica relatar a valentia de depender das correspondências de papel para propagar a ciência pelo Brasil e mundo à fora.

Primeira turma de Oceanologia no Brasil

Hoje, qualquer muleque anda armado! Não isto não foi outra voz que ouvi agora. Ainda não cheguei na minha quebrada. Mas, hoje qualquer pessoa com acesso à internet pode escrever. E aqui está um benefício. Embora, sou a prova e testemunha de que há malefícios. Afinal, quem nunca fez uma cagada eletrônica? Responda pensando no pessoal e profissional também. Mas, o que quero dizer é que muitos discursos de ódio saiu de muitos papéis cujos somente uma pessoa teve acesso para serem interpretados por muitos mundos. E aqui mora o perigo porque o certo e o errado dos mundos não são universais.

Entretanto, não podemos inocentar o veneno que há muitos manuscritos em papéis. Ui! Aqueles que são de extrema confidencialidade, mas que provocam explosões quando são revelados. Os femininos são os mais. Penso que a estimulação da sinalização celular não é bem desenvolvida em machos (sentido literal da palavra, ativistas!). Acho que a melhor prova é Anne Frank. Comoveu o mundo após o seu pai, Otto Frank, revelar o anexo secreto que ela viveu. Seu diário apenas foi levado seriamente porque o governo holandês encorajou na rádio as pessoas a manterem seus diários como importância histórica. Sempre há uma voz que encoraja a sequência de palavras para explicar um raciocínio!

Esta foi apenas uma das experiências que vivi esta época na Europa.
Sem dúvidas, visitar a casa de Anne Frank foi a mais emocionante.

"A maior malandragem do mundo é viver!" RZO

E o fato é que estou com a GRATIDÃO empossada no meu corpo. O astral de iniciar uma task e concluir suas etapas é um momento de louvor. E agora que já escrevi tudo isso, nem lembro mais o gatilho que o Renatão queria que abrisse o computador.

NOR-MA-LÍS-SSI-MO-!!!



Talvez seja a vontade de ser grato às primeiras pessoas que deram-me amor. Às que vieram depois. De diversas formas de amar, a que possui baterias que nunca acabam são as da amizade. Da família, de infância, da quebrada, dos rolês, das trips, do cotidiano onde as únicas palavras trocadas são de educação... enfim, das amizades da vida. Se conseguires amizades que doam amores de diversas maneiras, ótimo! É um poliamor com conceitos que estendem-se para fora da cama. Em diversos casos, o que não há é cama! Mas são tão prazerosos que, por consequência, são suficientes.

Gratidão aos formadores de minha carreira acadêmica para tornar o profissional que sou hoje. Gratidão aos meus orientadores oficiais e extras. Gratidão ao CALO. Aos meus programas de pós-graduação. Ambos na mesma universidade em que fiz bacharelado: (Fundação) Universidade Federal do Rio Grande. A FURG com mais vida, a FURG do Diálogo, a FURG do CC, do Lago, OBRIGADO, porra!

Foi com toda esta bagagem que cheguei à Universidade do Porto. Mais precisamente no Fish Nutrition and Immunobiology Group, o NUTRIMU. E é este grupo de pesquisa que tornou real a experiência que vivi no Porto, em Portugal e na Europa. Hoje, eu ainda não posso bater no peito e dizer missão cumprida! Decorre que na ciência isto apenas é atingido quando publicamos nossas pesquisas. Mas, não devemos deixar de comemorar uma etapa vencida. E eu venci mais uma! Agora, na bagagem que cheguei, se há um ítem que não corre a mínima chance de ser demasiado chama-se lembranças. E serão muitas!

Amanhã é um outro dia! Estou pronto para buscar meus próximos desafios. E neste momento eles encontram-se em Rio Grande, o berço da oceanografia, no Cassinão, o meu berção. 
Luz acesa, me espera no portão. Prá você ver que eu tô voltando pra casa! Lulu Santos

Este post foi escrito aqui e assim: Paz interior!

"O deus que habita no meu coração, saúda o deus que habita no seu coração. Mais radiante do que o Sol. Mais puro que a neve. Mais sutil que o éter. Esse é o Ser, o Espírito dentro do coração de cada um de nós. Esse ser sou eu, esse ser é você. Somos todos nós, Está em você, está em tudo."

O que achou?