quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

É vermelha, meu bem!

(Foto: Cami Dal)
Dei cinco pés de rosas para meu amor
Por não terem botão, não tive ciência da cor
Era uma data que se tornou comercial
Namorados, como dos pais, crianças e natal
Essas rosas vão presentea-la o ano inteiro
Minha lindAAA, vamos plantar no canteiro

Mas, esquecemos de cuidar
Apenas uma ficou a respirar
Porém, caiu um dito popular
A esperança ao amor deu lugar
O amanhecer despertou, o botão abriu
E o nosso coração novamente se uniu.

É vermelha, meu bem. É vermelha!

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Um Ano Novo

Um despertar inesperado
Aconteceu em meu sono
O Acabou foi anunciado
Na véspera do ano novo.
Antes do café matinal!

Na simpatia tradicional,
Menos um parreral.
11 folhas terá meu calendário
Suficientes para o meu aquário
Transbordar de solidão.

Não fique triste, não
Dirá o meu patrão
Para o triste funcionário
Que esqueceu seu salário
Na esquina daquele bar.

Sem saber, está a andar
Por três vezes deu de tropeçar
No marco da passarela
Achando que era ela,
A rainha de sua luta.

Todo samba que escuta
Tem uma nota só.
Já decidiu mudar de conduta
Pra não virar pó
Na próxima quarta-feira.

Vai nascer, por trás destas poeiras,
O sol que mostrará
As sete ondas verdadeiras
E um ano novo recomeçará.
Oxalá, rosa pra Iemanjá!