quinta-feira, 27 de março de 2014

Diário de bordo antártico


Hoje recebi um mail de um bróderzão. Aqueles que, já que não nos encontramos pelo útero, a vida proporcionou uma situação para trombarmos-nos nesta breve jornada. Que, aliás, por ser breve, deve ser vivida!

E é exatamente sobre a tua vida vivida que ele tratou neste mail. O Jhonny -que não corta o cabelo, que é feio, mas é roots! está a viver uma experiência inédita em sua vida. Ele ama embarcar, e sempre teve vontade de conhecer o continente Antártico. E não é que a vida gratifica aqueles que sabem o seu rumo e navegam em direção à felicidade. Este ano, lá foi o roots enturmar-se com uma comunidade mais roots ainda.

- Não tenho o email de todo mundo... qualquer coisa encaminhe, solicitou o meu bródér. Então, como manda quem pode, obedece quem tem juízo, cá está a íntegra deste relato muito bacana de como devemos enxergar as oportunidades que nos surgem.

Ah... Antes que o movimento Procure Saber, encabeçado pelo Rei Roberto e apoiado por Erasmo, Gil, Caetano, Djavan e Milton Nascimento (quem não acredita é só clicar aqui), processe-me, solicitei a autorização deste capítulo da biografia de Jhonny.

Divirtam-se!

Jhonnão, um dos pesquisadores brasileiros que embarcaram para Antártica em 2014.
(Foto retirada do álbum de Elisa Seyboth)
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E ai meus amigos!!! As coisas aqui estão ótimas!!! Finalmente estou em terras ou águas antárticas!!! A beleza é extraordinária... é difícil de explicar. A vida esta em todos os lugares! Parece que o homem não faz a mínima diferença aqui... É um lugar muito imponente, onde a natureza é quem comanda...

Em termos de trabalho infelizmente não esta sendo muito proveitoso. Um dos navios brasileiros pegou fogo. Não foi nada muito sério, mas danificou um dos geradores. A finalidade desse navio é dar logística a base Comandante Ferraz, trazendo equipamentos, mantimentos, retirando resíduo da base, entre outras atribuições. Com esse incêndio o nosso navio (Maximiano) está realizando essas atividades e por isso as pesquisas a bordo ficaram comprometidas... Nós só conseguimos coletar cinco biopsias de Jubarte. Esse dia foi demais!!!! Estava nevando e o tempo estava bem ruim para realizar as biopsias, mas conseguimos!!! Afinal, o atirador é muito bom!!!heheheh Sou conhecido com " Um tiro, uma amostra"!!!hheheh. Ainda bem que nós decidimos coletar nesse dia. Por que no dia seguinte ficamos sabendo do incêndio. O Navio é muito bom!!! Até o primeiro momento estava ficando sozinho no camarote, mas depois do incêndio algumas pessoas foram deslocadas para cá. A comida é muito boa e, consequentemente, estou ganhando peso!!!! O que ajuda é que no navio tem academia e é bem legal. Além disso, estamos jogando todos os dias tênis de mesa. A noite o que a
gente faz é assistir filme, quando não tem alguma festinha (cerveja, cerveja, cerveja...).

Em fim, essas são as novidades!!!! Gostaria muito que vcs estivessem aqui e pudessem estar sentindo o que estou sentindo!!! É uma experiência única... Tomara que está expedição seja a primeira de muitas!! Em breve estarei em Rio Grande...

Pessoal, não tenho o email de todo mundo... qualquer coisa encaminhe

Um grande abraço a todos
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Cá está, velho Jhonny! Encaminhei... à rede! Muito obrigado por compartilhar um momento muito mágico em tua vida! Amigos são também para isso, não é?

Rodrigão e Jhonny com seu amigo de neve, Tobias Augusto a bordo do HPo Almirante Maximiano (H-41).
(Foto retirada do álbum de Rodrigo Genoves)
Que a cada manhã, nasça uma nova oportunidade nesta tua experiência e na vida.


E aí? O que achou?

terça-feira, 25 de março de 2014

Andar de ônibus...


Semana passada, soube da polêmica que envolveu a atriz Lucélia Santos ao ser retratada em um ônibus coletivo na cidade que reside, Rio de Janeiro. Uma senhora ofereceu-se para auxiliá-la com sua bolsa e quando deu conta que tratava-se de uma personagem pública, rapidamente postou nas mídias sociais. E aí está feita a oficina do diabo. "Não está fácil para ninguém" foi o nível dos comentários feito pelos navegantes. E aí, está a grande ironia.

O arquiteto e especialista em transporte público Flamínio Fichmann disse ao jornal El País, "Grande parte das pessoas que postaram essa foto (com os comentários maldosos) devem usar o transporte coletivo também", ou seja, "existe um preconceito das pessoas em relação a elas mesmas. É uma questão de autoimagem". Logo, usam o transporte público porque são obrigadas, por não terem condições para uma outra realidade. E não porque é mais proveitoso, rápido, ecológico e econômico, inclusive.

E isto não há outra maneira de mudar que não uma vontade das autoridades públicas e das empresas de transportes. Não basta apenas proibir veículos com idade avançada de circular e colar um adesivo em cada um com o ano de fabricação e início de circulação, como é em São Paulo. O que precisa resume-se a uma palavra: Respeito! Respeito ao cidadão, do usuário ao funcionário da empresa de transporte.

Aqui no Porto, há uma campanha de incentivo ao cidadão utilizar o transporte público. Parte disso, imagino, foi que as autoridades perceberam que apenas autocarros, comboios ou metros novos; horários cumpridos para cada ponto de paragem; informação dos horários e das linhas em TODAS as paragens; conforto; avisos eletrônicos e sonoros da próxima paragem; aplicativo de smartphone para auxiliar as viagens; etc, não foram por si suficientes para convencer o cidadão de utilizar o transporte público. E, então, investiram em campanhas publicitárias como as que você vê neste post.


A outra parte, é fruto de uma política inversa à lulista. Da necessidade de um continente, e especialmente do país, imerso numa forte recessão econômica. Não permitem-se que a agenda pós-troika seja a de consumismo, de fácil acesso ao crédito e de cortes nos impostos dos produtos industrializados e de derivados de petróleo, como ocorre agora no Brasil. País este que foi atingido apenas por uma "marolinha" nos tempos auge da crise mundial. Aqui, é o inverso, se não tem, não pode comprar! Essa foi a educação que ganhei de meus pais na infância. Só que esse raciocínio é recente e decorre do filme inédito no Brasil, mas que os portugueses já viram.

Uns tempos atrás, aqui na Europa não importava como o cidadão iria pagar, nem a urgência e necessidade do que ele queria comprar. Você quer este produto? Compra! Não tem dinheiro? O banco empresta-te, sem complicações. E aí, houve a falsa impressão de que a classe baixa e média está em ascensão social. Afinal, carrões e casarões passaram a fazer parte de quem jamais imaginava que um dia poderia ter acesso. E, deu no que deu. O mundo gritou por socorro e hoje assistimos matérias como essa: Mais pobres, mais desiguais. Entretanto, ao meu ver, nunca ficaram mais ricos, mas sim endividados. E pior, numa dívida que não há condições reais de pagamento.


Portanto, para mim, não há outra solução, que não vontade política para mudar o cenário do transporte público no Brasil. E, francamente, você acredita nisso?

“O Brasil é o único país que conheço em que andar de ônibus é politicamente incorreto! Vai entender...”, desabafou a atriz pelo twitter depois da polêmica. O legal de toda esta história é que agora que ela tem voz, pretende falar com empresários e prefeito.
“Decidi aproveitar essa oportunidade para discutir publicamente a situação dos transportes coletivos no Rio. Eu posso fazer isso muito bem. Dona Francisca, minha faxineira que viaja três horas de ônibus para chegar ao trabalho, meu caseiro, meus funcionários do dia a dia não podem. E os que poderiam discutir o assunto, pois têm verve e condições para fazê-lo, não o fazem porque são egoístas, estão escondidos e refugiados nos seus carrões muitas vezes blindados, com medo dos ‘pobres’.” disse Lucélia Santos ao jornal OGLOBO.

Que mais atrizes e personagens públicos façam mais pela sua cidade, pelo Brasil, pelo mundo.

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segunda-feira, 24 de março de 2014

Viva Porto, em família!

Minha nova família na minha nova 2ª casa
Bem, eu contei no post anterior que está muito bacana residir novamente em uma família. É muito giro residir num lar com crianças e estou a adorar por demais passar a ser mais um integrante de uma família tão feliz.

Percebo que aqui no Porto, e não só no meu novo lar, os pais dedicam-se a acompanhar seus filhos na escola. Outro dia estive cerca de uma hora, ou mais, numa praça de alimentação de um shopping, situado ao lado do estádio do dragão. Próximo à mesa que sentei, havia um pai e uma criança. O pai estava a auxiliar o seu miúdo na tarefa escolar. Essa cena eu já havia assistido em casa com a Matilde. Ela é assessorada pelos seus pais, com a irmã mais velha e, recentemente, por mim. Sim! E mais, até já busquei-a na escola.

Talvez por esse acompanhamento familiar na escolaridade dos miúdos que surge o fruto da educação européia, ou ao menos portuguesa. Diversas vezes, sinto-me como um grosso na rua. Incrível como as palavras desculpe e licença é inerente deste povo no Porto. Um simples e singelo esbarro e pronto, ela aparece. E isso não se restringe a idade, pois muitos jovens também abusam dessa gentileza. Sempre que isso acontece, recordo de um esbarro recente meu que sequer levantei a mão e, por isso, sinto-me como um grosso. Não que eu não pretendo ser educado, mas sim porque em SP ou RS isso é quase que um carinho. Por vezes, eu estou a caminhar e quando aproximo-me de alguma pessoa a minha frente, epá, lá vem a palavra. É uma situação que ainda deixa-me sem graça.

Bem, se a minha família esforça-se para minha acolhida, eu tento retribuir em fazer parte dela. Nos últimos dois finais de semana, fui a dois sítios próximos, Póvoa do Varzim e Vila Meá. A primeira, uma cidade pequena, charmosa à beira do mar e a segunda fica no interior cercada de montes. O motivo de minha ida foi que moro com atletas mirins. A Ritinha é nadadora e há alguns anos compete por este Portugal a fora. Assim por ser, recusei os convites de festas e concertos para apoia-la. E, foi muito bacana! O foda foi acordar cedo também no sábado e domingo depois de uma semana cansativa. No domingo, então, puts... Foi difícil, mas fiz questão! Parte disso foi que a Ritinha saiu chateada no sábado, pois seu tempo piorou. E, nessas horas é que devemos mesmo apoiar, afinal de contas, eu sou Corinthians, ops, sou Fiel! E, lá fui assistir à prova que mais gostei da Bárbara Rita Souza. Você pode assistir no vídeo abaixo. Óbvio que ela é a protagonista :D Se num final de semana foi a vez de Ritinha, o outro foi de Matilde. Foi a segunda competição da miúda. Você também pode assistir, neste blog, à primeira das três provas dela neste sábado, 25m mariposa. A qualidade do segundo vídeo é inferior, pois improvisei com o tablet.

As piscinas municipais de Póvoa do Varzim ficam junto à praia.

















Se de um lado era praia, do outro era o estádio do Varzim Sport Club,
time da 3ª divisão nacional. Tive a sorte de assistir ao dérbi local.
Varzim SC 0x2 Rio Ave FC. OBS: Reparem o relvado da 3ª divisão.





Na passada semana foi dia dos pais aqui em Portugal. Eu entrei na brincadeira e comprei uma polo do FC Porto ao Paulo. Baita brother! Merece muito todo o amor em reciprocidade ao que entrega as suas filhas. Por falar em FC Porto, estou numa família portista fanática. Seu Agostinho, pai de Nando, que é irmão de Lisa, fica de fato triste quando o seu clube perde. Pude assistir isso de perto no domingo retrasado, quando perdemos do Sporting, em Alvelade, Lisboa. Você pode ter certeza, no jogo do FC Porto, se não estiver no estádio do Dragão, estarei na casa dele. Vou ser muito sincero, desencanei do Coringão aqui no Porto. Ahh, a distância e o fuso horário contribuem para tal, mas não é apenas isso. Eu, nos últimos tempos, enojei-me com muitos atos das torcidas organizadas do Corinthians. Lembra o bordão do ano passado? Feliciano, você não me representa! Idem, essas instituições. E isso se agrava com a conivência da diretoria do meu clube, do Estado e da justiça com os atos criminais dessas facções. E, isso não é exclusividade da torcida do Corinthians, infelizmente.

Pois bem, assim está minha vida familiar por cá. Domingo, é dia de almoço em família na casa da vó. Somos 10 no total, inclusive comigo. Café, jogatina, brincadeiras, etc... Agora possuo motivos suficientes para dizer que sou uma criança... feliz a brincar com verdadeiras crianças. E, isso inclui os avós, pais, e, as crianças de fato.

Lisa, Matilde e eu quando voltávamos das provas da miúda.
Volto com mais revelações desta experiência. Acho que a próxima será profissional. Já tenho curiosidades suficientes para um post.

Até.

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quarta-feira, 19 de março de 2014

Viva Porto!

Vista do Palácio de Cristal com o Rio Douro e Gaia ao fundo
Hoje, fazem dez dias que cheguei á Europa (NOTA: escrevo este post desde esse dia, porém, na data que foi publicado já fazem 16 dias). Na mala, além de roupas de frio, que ocupam volume, trouxe muita positividade transcendida de minha família e, especialmente, amigos. Foram duas semanas de intenso proveito, uma em Rio Grande e outra em Sampa. Desde já, sou muito grato a todos (sem citar nomes) que compartilharam momentos comigo. Sou muito feliz por ter as amizades que tenho e acho que isso não é gratuito. Enxergo como uma recompensa daquilo que semeio na vida.

A viagem em si já começou com surpresas. Não foi que encontrei um amigo de origem de Porto Alegre no avião a caminho de Madrid. A razão pela qual o Joaquín viajava, entretanto, não era das melhores, pois seu pai estava com problemas de saúde. Fica aqui os meus sentimentos, amigo. Já enfrentei esta situação e pode contar com a minha força!

Como sai do Brasil na madrugada, confundi-me com a data de chegada e alertei minha família errado. Não fosse pelo meu padastro e pelo wifi do aeroporto do Porto, teria já que enfrentar um imprevisto.

- Paulo, onde estás?
- Em casa.
- Não vais apanhar o Renato?
- Nando, o Renato só chega amanhã!
- Não. Ele está no aeroporto...

Entretanto, não aguardei muito.

Logo de cara fomos a casa dos pais de Nando. D. Amélia havia feito... adivinhem? Bacalhau! Em uma semana fiz um tour gastronômico português sem sair da casa de minha já avó. Arroz com polvo, feijoada a moda do Porto, iscas de bacalhau e muitos outros dotes típicos de avó.

Estou na casa da irmã de Nando, a Lisa. Ela é casada com o recém Dr. Paulo. Eles tem duas lindas filhas, a mais velha, Ritinha, com 14 anos e a Matilde, com 7. Está muito giro (bacana) esta minha experiência de morar em família novamente. E parte disso é pela acolhida que tive dela. Sem dúvida, grandes passos à frente nesta adaptação. A Matilde virou uma grande companheira, adoro brincar com ela.

Além da minha família quem eu também peguei de surpresa foi a equipa do laboratório. A Helena Peres revelou-me que aguardava um mail meu para ir buscar-me e começou a buscar lugares para eu ficar quando de repente chega um mail ao meu orientador, Aires Oliva-Teles, com cópia a própria, que é seu braço direito, olá, estou no Porto, quando posso ir a faculdade? Conheci o laboratório já na primeira semana e, novamente, uma acolhida maravilhosa. Uma equipa grande onde o único homem é o chefe e, agora, eu. Todas demasiado atenciosas e esforçam-se para rapidamente adaptar-me Almoço na cantina da faculdade. 3€ uma refeição com 4 opções, carne, peixe, vegetariana e dieta (para os que estão em regime). Ainda não provei outra que não o pescado, bacalhau, dourada, robalo, arroz com mariscos, peixe vermelho, etc. Uma coisa fixe (bacana) que ainda não habituei-me é que na cantina dentro da universidade vende-se cerveja e vinho. Várias pessoas, especialmente professores consomem essas bebidas no almoço.

Olha, eu achava que o Rio Grande do Sul era um estado com maior concentração de pessoas bonitas, mas aqui no Porto, meu Deos... muita gente bonita e estilosa. Ainda não estou habituado a topar com diversas modelos no metro, comboio (trem) ou autocarro (busão). Nessa hora, lembro de Adoniran Barbosa a dizer em "conselho de mulher", se quiser tirar de mim alguma coisa de bão, que me tire o trabaio, a muié não.

Bem, na primeira sexta-feira desta época portuguesa, fiz balada em Aveiro. Lá encontrei uma amiga e rodamos como a música de Zé Keti e Hortêncio Rocha, em qualquer esquina eu paro, em qualquer botequim eu entro... Ô coisa boa essa Europa com relação a cerveja também. Diversas marcas a preços variados... a mais cara que tomei até então foram 6€. Caro para Portugal, mas para o Brasil nem tanto. Obrigado, Jeh! Adorei nosso rolê, muito giro hahaha. Entretanto, por increça que parível, bebia mais no Brasil que por cá. Digamos que tudo ao seu tempo e, neste momento, devo fazer o que foi-me confiado, não?

Bem, eu tenho tanto para falar-te, mas com palavras... estenderia demais este post. Então vou citar rapidamente algumas situações cômicas. Um desses dias fui ao SEF, serviço aos estrangeiros e fronteiras, para registrar minha entrada em Portugal, pois que entrei pela Espanha, como já disse. Segundo o google maps, tinha de ir de metro até o aeroporto e de lá caminhar mais uns 3 km. Optei por pegar um taxi. Entrei e solicitei a rua.

- Por favor, Rua do Pinheiro.
- Onde fica esta rua?
- Não sei, senhor.
- Mas, eu também não.
- Bem, se o senhor não sabe, eu que sou brasileiro muito menos...
- Eu não tenho obrigação de saber, não sou nenhum GPS.

E vi que o senhor saiu do sério. Ele já tinha saído do ponto e resolveu voltar para perguntar aos seus colegas.

- É lá no Porto, próximo à São Bento, disse um taxista muito educado.

Detalhe, eu peguei o metro nesta estação e o aeroporto fica a uns 30 minutos ou mais. Que raiva do google. E completou:

- Há um SEF aqui, porque não te informas?

Não restava-me outra senão, pagar a corrida e buscar informação ali mesmo no aeroporto. E foi aí que o taxista ficou ainda mais furioso. Eu compreendi perfeitamente, afinal, eu o tirei de uma longa grande fila de taxistas a esperar por uma corrida por apenas 5€, que foi o custo da volta ao quarteirão.  Entretanto, paciência! Já que não és um, deveria possuir um GPS no veículo hahaha.

Por vezes me sinto como uma criança que começou a caminhar recentemente. Outra vez, aguardei mais de 40 min um metro de uma linha que não existia. E, pior, todos os metros que ali passaram serviam-me. Acho que isso é normal, aos poucos pego as manhas da cidade e do transporte público. Entretanto, o mais bacana mesmo é que embora esteja a trabalho por cá, rodo pela cidade como turista ainda. Encanto-me com paisagens rotineiras aos locais e não resisto a tirar umas fotografias de minhas caminhadas. Sempre que comentam um caminho alternativo, eu não pestanejo: Pego!

E o motivo para tal são essas paisagens você verá abaixo... Todas as fotos deste post foram tiradas por mim, durante meu trajeto de casa à universidade ou vice-versa sem nenhum deslocamento específico para tal.








Nada mal, não é?

Bem, por enquanto é isso. Aos poucos, revelo mais detalhes desta minha aventura maravilhosa. Às vezes desconfio da realidade, pois tudo está a dar tão certo que não consigo acreditar que é assim mesmo, mas é! E sou muito grato a tudo e a todos que possuem colaboração neste processo. Muito muito obrigado!

Até a próxima!

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