segunda-feira, 15 de julho de 2013

No meu dia...

Nesta onda de manifestações, dei asas a imaginação!
Ganhei 8 ítens relacionados à cerveja.
Agora, possuo ao mínimo 8 oportunidades de brindar.

Ganhei 1 vinho chileno.
Agora, possuo 1 ótimo acompanhante para uma ocasião especial.

Ganhei 1 pacote de incensos.
Agora, possuo várias oportunidades de reciclar a energia do lar.

Ganhei 1 livro com uma linda dedicatória.
Agora, possuo uma incrível viagem sem sair do lugar. E, mais ainda, um consolo quando dele precisar.

Ganhei 1 cueca do metal numa caixa também dedicada.
Agora, possuo um motivo para fazer as minas pirarem no rock.

Ganhei 1 flor.
Agora, possuo um motivo para sorrir.

Ganhei 1 caixa de bombom personalizada.
Agora, possuo motivos para adoçar a vida.

Ganhei 1 pôster do Corinthians.
Agora, possuo eternizado uma conquista inédita.

Ganhei 1 declamação de um poema.
E agora, eu possuo um amparo para as incertezas de uma partida.

Ganhei 2 apresentações de duas bandas.
E pude desfrutar as melodias que delas saíram.

Ganhei 1 espaço.
E neste espaço eu me encontrei.
Percebi que de nada valem os presentes
se não enxergarmos a alma do sorriso.
Notei que vale nos entregarmos 
à cada oportunidade de fazer o bem, bem feito!

Aos 30 anos, eu ganhei uma festa
que não seria nada, absolutamente nada,
se não fosse a minha caminhada do viver.
Ah, como Pessoa foi feliz em escrever
que quando não nos apequenamos, tudo vale a pena.

Não a toa, o melhor presente que ganhei foi...
O carinho! 
O carinho que cada qual, 
ao seu modo sem igual
demonstrou, eu jamais esquecerei
e, esta festa para sempre levarei.

Querido, 
foi uma das coisas que mais ouvi.
Ah, como é muito bom ser reconhecido
por aquilo que somos, aqui e ali.

E, eu olhei!
Visualizei que o amor
é um motor auto-suficiente.
Muito embora, se necessite de um posto.
Mas, quem abastece o amor, 
é somente outro amor.
Um motor a base da reciprocidade,
uma lógica entre amar e ser amado.

Logo, continuarei a ser eu!
Louco? Também! 
Mas, mais ainda quem me diz
que não é feliz!

Muito obrigado, muito obrigado, muito obrigado.

De um modo, ou de outro, VOCÊ fez a minha vida ser mais feliz!

Muito obrigado, e, 
por isso, se for preciso, 
Amigo, conte comigo!
DEGRAUS | Hermann Hesse
Assim como cada flor murcha e cada juventude
Cede à velhice, assim floresce cada degrau da vida,
Assim floresce cada sabedoria e cada virtude
A seu tempo, e não pode durar eternamente.
Deve o coração a cada apelo da vida
Estar pronto a despedir-se e a começar de novo,
Para, com coragem e sem lágrimas se
Dar a outras, novas ligações.
E em cada recomeço reside um encanto
Que nos protege e que nos ajuda a viver.
Devemos alegremente atravessar espaço após espaço,
Não ficar preso a mais que uma terra,
O espírito do mundo não nos quer prender ou parar,
Mas elevar-nos degrau por degrau, e aumentar.
Mal nos entramos num círculo de vida,
Habituados intimamente, ameaça-nos o torpor,
Só aquele que está pronto para a Partida e Viagem,
Se furtará à paralisia dos hábitos.
Talvez também até ainda a hora do fim
Lançará nós, jovens, para novos espaços,
O apelo da Vida nunca acabará …
Vamos então, Coração, diz adeus e cura!
O que achou?

quarta-feira, 3 de julho de 2013

O que me importa?


O poder da música pode ser observado já em crianças
Certamente você já ouviu a música de Dado Villa-Lobos e Renato Russo, Quase sem querer. Assim como na letra, eu também tenho andado distraído, impaciente e indeciso.

É curioso este poder que as músicas possuem de caber num determinado momento que vivemos. Quantas vezes dissemos ou escutamos: Esta música é minha. Eu tenho uma música que meu papai me dedicou, a da mamãe, até da minha primeira ex. A minha amiga tem outra dela, e você tem a sua, muito provavelmente até mais de uma. Tudo é uma questão de estado de espírito. Milton Nascimento, em parceria com Tunai, compôs sobre esta capacidade musical de nos amparar, consolar, alegrar, comemorar, amar, sofrer e o que você quiser que ela faça. (OBS.: Se você clicar nas palavras papai, mamãe, ex e amiga você saberá quais são essas músicas).
Certas canções que ouço
Cabem tão dentro de mim
Que perguntar carece
Como não fui eu que fiz?
Certa emoção me alcança
Corta-me a alma sem dor
Certas canções me chegam
Como se fosse o amor
Contos da água e do fogo
Cacos de vidas no chão
Cartas do sonho do povo
E o coração pro cantor
Vida e mais vida ou ferida
Chuva, outono, ou mar
Carvão e giz, abrigo
Gesto molhado no olhar
Calor que invade, arde, queima, encoraja
Amor que invade, arde, carece de cantar
Evidentemente, as mais marcantes falam de amor. E, não é difícil entender porquê. Um compositor da velha guarda disse para Marisa Monte, enquanto ela produzia o álbum Memórias, Crônicas e Declarações de Amor: “Por trás do amor está a solidão. Daí ele acarretar tantos sentimentos distintos. Antes do amor somos sozinhos.” O “cara” que disse isso compôs uma música que não me sai do pensamento, seu nome é Cury Heluy, que compartilho com vocês, O que me importa.
O que me importa seu carinho agora
Se é muito tarde para amar você
O que me importa se você me adora
Se já não há razão pra lhe querer
O que me importa ver você sofrer assim
Se quando eu lhe quis você nem mesmo soube dar amor
O que me importa ver você chorando...
Se tantas vezes, eu chorei também
O que me importa sua voz chamando
Se pra você jamais eu fui alguém
O que me importa essa tristeza em seu olhar
Se o meu olhar tem mais tristezas pra chorar que o seu...
O que me importa ver você tão triste
Se triste fui e você nem ligou
O que me importa seu carinho agora
Se para mim a vida terminou
Terminou... terminou...
Curiosamente, minha mãe me mandou um email essa semana citando uma outra música, que também cabe perfeitamente neste momento de minha vida. Não é difícil sacar né?



O que achou?